Se depender da cultura brasileira, o implemento da TV Digital no Brasil, não passará de mais uma oportunidade p/ os grandes veiculos de mídia, embassarem cada vez mais sua grade de horários em programas de entretenimento.
De que adianta termos uma tecnologia de ponta na difusão de imagens, sons e principalmente na rede interativa, ou de participação do telespectador p/ com o veículo se nossa cultura, tanto da sociedade quanto da mídia, esta voltada para o mercado e banalidade da vida cotidiana? - De certa forma há um primeiro ponto positivo, pois mostramos que o Brasil tem capacidade de desenvolver tal tecnologia e até melhor que os percurssores, com a chegada dela fortalecemos nosso ego e mostramos também que o Brasil não fica para trás em tecnologia.
A TV Digital dará margens a novos veículos de comunicação de se expressarem no mundo social da massa, mas haverá muitas barreiras a serem transpostas por estes veículos para que eles possam transmitir suas mensagens, afinal teram concorrentes de peso ao lado. E estes concorrentes de peso, com a chegada da TV Digital estão dispostos a "rechear" suas grades com programas educativos, que supram as necessidades de conhecimento da sociedade atual brasileira? - deixarão eles de lado o Big Brother? - Ou utilizarão desta nova tecnologia p/ tornar o BBB um programa ainda mais interativo que abra caminhos para vários outros programas sem utilidade pública alguma, mas que atendem os anseios das organizações midíaticas? - Será essa a inclusão digital? - Espero que não.
A cultura dos veículos atuais no que se refere a fatos relevantes para o cidadão não mudará, talvez só se "aprimorize", mas o bom é que portas serão abertas para que novos ideais sejam passados por novas organizações midiáticas, desde que elas consigam quebrar as barreiras à elas imposta.
Lembro-me de dois filmes aqui agora - O Fahrenheit 451 e o Réquiem for a dream, que ilustram a situação na qual viveremos caso uma conscientização não seja feita (se bem que como vimos há "borboletas" lutando por isso), no réquiem assim como no 451, temos dois exemplos de "interatividade", no 1º, o caso é idêntico ao do filme passado na palestra, a mãe do Harry participa ativamente do programa, diariamente e o tem como "principio de uma boa vida", e no final o que deu? - Assim também foi 451, no qual o entretenimento supostamente interativo passou a ser a principal diversão do povo - inclusão digital?
Ressalto que isso não significa o que virá a ser o futuro com o incremento da TV Digital, mas caso não haja um controle e diversidade nos veículos de comunicação e principalmente um forte trabalho na cultura brasileira, é possível sim isso se tornar realidade.
De que adianta termos uma tecnologia de ponta na difusão de imagens, sons e principalmente na rede interativa, ou de participação do telespectador p/ com o veículo se nossa cultura, tanto da sociedade quanto da mídia, esta voltada para o mercado e banalidade da vida cotidiana? - De certa forma há um primeiro ponto positivo, pois mostramos que o Brasil tem capacidade de desenvolver tal tecnologia e até melhor que os percurssores, com a chegada dela fortalecemos nosso ego e mostramos também que o Brasil não fica para trás em tecnologia.
A TV Digital dará margens a novos veículos de comunicação de se expressarem no mundo social da massa, mas haverá muitas barreiras a serem transpostas por estes veículos para que eles possam transmitir suas mensagens, afinal teram concorrentes de peso ao lado. E estes concorrentes de peso, com a chegada da TV Digital estão dispostos a "rechear" suas grades com programas educativos, que supram as necessidades de conhecimento da sociedade atual brasileira? - deixarão eles de lado o Big Brother? - Ou utilizarão desta nova tecnologia p/ tornar o BBB um programa ainda mais interativo que abra caminhos para vários outros programas sem utilidade pública alguma, mas que atendem os anseios das organizações midíaticas? - Será essa a inclusão digital? - Espero que não.
A cultura dos veículos atuais no que se refere a fatos relevantes para o cidadão não mudará, talvez só se "aprimorize", mas o bom é que portas serão abertas para que novos ideais sejam passados por novas organizações midiáticas, desde que elas consigam quebrar as barreiras à elas imposta.
Lembro-me de dois filmes aqui agora - O Fahrenheit 451 e o Réquiem for a dream, que ilustram a situação na qual viveremos caso uma conscientização não seja feita (se bem que como vimos há "borboletas" lutando por isso), no réquiem assim como no 451, temos dois exemplos de "interatividade", no 1º, o caso é idêntico ao do filme passado na palestra, a mãe do Harry participa ativamente do programa, diariamente e o tem como "principio de uma boa vida", e no final o que deu? - Assim também foi 451, no qual o entretenimento supostamente interativo passou a ser a principal diversão do povo - inclusão digital?
Ressalto que isso não significa o que virá a ser o futuro com o incremento da TV Digital, mas caso não haja um controle e diversidade nos veículos de comunicação e principalmente um forte trabalho na cultura brasileira, é possível sim isso se tornar realidade.
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