Desabafo!!

Por mudanças póstumas

O Brasil pecou por ter excesso de arrogância e medo de mudanças. Jogadores como Cafu, Ronaldo e Roberto Carlos se auto intitulavam como intocáveis dentro do grupo, o importante para ambos era a quebra de records e o jogar independente do momento.

Showman alguém viu? - A falta de liderança do técnico frente ao grupo ficou claramente refletida em campo, não foi feito um puxão de orelha nos jogadores, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano, jogaram a copa toda parados, pareciam cones, e só de pensar que no banco tinhamos atacantes como Robinho e Fred que além de novos estavam no auge de suas carreiras e nem por isso eram titulares, afinal o quarteto era intocável.

Há de se pensar, que adversários de expressão o Brasil enfrentou durante toda a copa? - Nenhum, só uma França totalmente dependente do talento de Zizu, e mesmo assim passamos apertado por todos com exceção do Japão que por incrível que pareça enfrentamos com a equipe "reserva", seria um sinal para Parreira? - Cego o bastante ou com medo o suficiente de seus comandados, (acredito mais na 2ª opção) Parreira não viu o que a "pátria" brasileira via com clareza.

Com isso ainda tive que ouvir uma frase sensata de Galvão Bueno (felizmente não é de total autoria dele), a que pontos chegamos? - Era a seguinte:

"Os jogadores em campo são o retrato do treinador fora dele." - Apatia total dentro e fora de campo, sem um líder em ambos os lados.

Felizmente a copa terminou do melhor jeito para o Brasil, no qual todos vêem que a renovação é necessária, renovação esta que deveria ter ocorrido nesta copa e infelizmente não houve, e o pior é saber que quem despontou agora, pode não representar a seleção daqui a quatro anos, não que eu defenda a máxima da conservação, mas penso que talvez esta tenha sido a única copa destes que nada tem a ver com o desfecho final da seleção e que mesmo estando melhores que os titulares, não tiveram mais oportunidade. Enfim tomará que novos craques surjam e sejão realmente guiados por um líder tanto dentro quanto fora de campo, ou pelo menos que seja um grupo em plena harmonia.